Diria que é complicado. Tudo passa a ser complicado, depois de certo tempo. Acreditava que tudo tendia ao tédio, mas não. Tudo tende à complicação, cada vez mais complicada. À incerteza e à confusão mental.
Se sai de um estado de letargia emocional e se entra derrepente num turbilhão de pensamentos distintos. Das mais variadas emoções, dos mais variados rostos e sorrisos. E a princípio o movimento parece inebriante. Até que o pensamento, já ébrio, busca por algo a que se ater. Mas nesse momento o redemoinho já lhe tragou todas as certezas e só o que resta é um lapso de consciência.
E então se vê no meio da multidão, da correria, um rosto conhecido. Reconhecer sem nunca ter visto. Lembrar das coisas que não foram. E se quer mais do que tudo a proximidade, alcançar aquele sorriso que parece tão escaço. Ser responsável por uma felicidade, ao menos uma. E aos seus olhos, já cansados das luzes intensas, os olhos se encontram e os pés se aproximam. Mas o turbilhão só faz se afastarem mais. Um breve momento de proximidade e toda uma eternidade de distanciamento. As palavras vagas não lhe dão a certeza nem a segurança. A única coisa que anseia. Lhe disseram que esses eram os passos a serem seguidos. E o caminho lhe pareceu mais um precipício que um jardim florido.
Lhe disseram estude. E nada lhe pareceu fazer sentido. Palavras vazias em livros em branco. Memórias de rostos e fórmulas e frases, todas misturadas e parecendo um só quadro em sua mente. E não há mais volta. A queda é iminente e inevitável. Interminável. E o turbilhão não só a impede de se segurar e parar com a loucura constante, como também a suga cada vez mais. As pessoas passam, as palavras passam, as felicidades instantâneas não passam disso.
Ela se convence que precisa de um sorriso simples a cada manhã e de um beijo carinhoso por noite. E se convence de quais lábios quer que os dê. Mas nada mais ao seu redor se convence do mesmo. E ela não consegue fugir, como se o determinismo estivesse impregnado em sua pele. Não consegue fazer os rostos pararem de girar. Fugir do turbilhão exige muito mais que pensamentos carinhosos. Muito mais que vontades momentâneas. Ou até vontades duradouras. E cada vez mais, por vontade própria até, se deixa afogar pelas emoções conflitantes e pelos pensamentos confusos.
Busca uma forma de conciliar os diversos amores, as diversas dores e a responsabilidade inerente a ela. Mas sabe que a atitude de buscar conciliar, em si, vai de encontro com seus desejos atuais. Queria não conciliar, mas só buscar a felicidade simples. Mas ela se apresenta de tantas formas, com tantos olhares e sorrisos que a confusão é inevitável. Por mais que conheça o sorriso que lhe faz lembrar, que lhe faz sonhar, não consegue focar o olhar. Como se estivesse tão distante, mesmo estando a centímetros dos lábios. Como se nunca fosse, ou nunca pudesse se aproximar.
Cada vez mais complicado. Não se pode confiar nas emoções de quem também foi jogado no turbilhão. As emoções se confundem e se misturam. Se espalham e se entrelaçam. Am alguns momentos ternas e em outros indiferentes. E nenhuma certeza mais é possível.
Me dê a mão só. Saimos daqui então. Sei que o jardim florido e ensolarado que me prometeram está a apenas alguns passos. A apenas alguns sorrisos.A apenas alguns abraços e a algumas palavras daqui. Acredito. E acredito ser possível a organização emocional. E a fuga do turbilhão de rostos e festas e pensamentos e desejos. É preciso. Só basta a sua mão. E a sua felicidade com isso. Sozinha não consigo.
Se sai de um estado de letargia emocional e se entra derrepente num turbilhão de pensamentos distintos. Das mais variadas emoções, dos mais variados rostos e sorrisos. E a princípio o movimento parece inebriante. Até que o pensamento, já ébrio, busca por algo a que se ater. Mas nesse momento o redemoinho já lhe tragou todas as certezas e só o que resta é um lapso de consciência.
E então se vê no meio da multidão, da correria, um rosto conhecido. Reconhecer sem nunca ter visto. Lembrar das coisas que não foram. E se quer mais do que tudo a proximidade, alcançar aquele sorriso que parece tão escaço. Ser responsável por uma felicidade, ao menos uma. E aos seus olhos, já cansados das luzes intensas, os olhos se encontram e os pés se aproximam. Mas o turbilhão só faz se afastarem mais. Um breve momento de proximidade e toda uma eternidade de distanciamento. As palavras vagas não lhe dão a certeza nem a segurança. A única coisa que anseia. Lhe disseram que esses eram os passos a serem seguidos. E o caminho lhe pareceu mais um precipício que um jardim florido.
Lhe disseram estude. E nada lhe pareceu fazer sentido. Palavras vazias em livros em branco. Memórias de rostos e fórmulas e frases, todas misturadas e parecendo um só quadro em sua mente. E não há mais volta. A queda é iminente e inevitável. Interminável. E o turbilhão não só a impede de se segurar e parar com a loucura constante, como também a suga cada vez mais. As pessoas passam, as palavras passam, as felicidades instantâneas não passam disso.
Ela se convence que precisa de um sorriso simples a cada manhã e de um beijo carinhoso por noite. E se convence de quais lábios quer que os dê. Mas nada mais ao seu redor se convence do mesmo. E ela não consegue fugir, como se o determinismo estivesse impregnado em sua pele. Não consegue fazer os rostos pararem de girar. Fugir do turbilhão exige muito mais que pensamentos carinhosos. Muito mais que vontades momentâneas. Ou até vontades duradouras. E cada vez mais, por vontade própria até, se deixa afogar pelas emoções conflitantes e pelos pensamentos confusos.
Busca uma forma de conciliar os diversos amores, as diversas dores e a responsabilidade inerente a ela. Mas sabe que a atitude de buscar conciliar, em si, vai de encontro com seus desejos atuais. Queria não conciliar, mas só buscar a felicidade simples. Mas ela se apresenta de tantas formas, com tantos olhares e sorrisos que a confusão é inevitável. Por mais que conheça o sorriso que lhe faz lembrar, que lhe faz sonhar, não consegue focar o olhar. Como se estivesse tão distante, mesmo estando a centímetros dos lábios. Como se nunca fosse, ou nunca pudesse se aproximar.
Cada vez mais complicado. Não se pode confiar nas emoções de quem também foi jogado no turbilhão. As emoções se confundem e se misturam. Se espalham e se entrelaçam. Am alguns momentos ternas e em outros indiferentes. E nenhuma certeza mais é possível.
Me dê a mão só. Saimos daqui então. Sei que o jardim florido e ensolarado que me prometeram está a apenas alguns passos. A apenas alguns sorrisos.A apenas alguns abraços e a algumas palavras daqui. Acredito. E acredito ser possível a organização emocional. E a fuga do turbilhão de rostos e festas e pensamentos e desejos. É preciso. Só basta a sua mão. E a sua felicidade com isso. Sozinha não consigo.
9 comentários:
Bah, caí de paraquedas nesse Blog (como você diz, sou uma pessoa aleatória visitando seu Blog =P) e, nossa, você escreve MUITO BEM!
Fazia tempo que eu não lia textos de qualidade, mesmo.
Me proporcionou vários momentos de epifania.
Entendo que a Engenharia consome muito tempo, mas por favor, escreva mais.
Viciei *.*
Volta para ele. Sério. A única garantia que tu precisa é que tudo vai ficar bem depois disso. O problema é que ninguém vai garantir isso. Todas aquelas coisas que não deviam acontecer, bem, acontecem. O que acontece depois só depende de ti.
volta prá ele? em algum momento foi esse o desejo expresso? oO
ainda mais... prá elE? :PP
e Melissa *-* obrigadaaa. fiquei muito feliz que gostastes... e vou escrevendo na medida do possível e da inspiração... mas tenho uns início de textos prontos já :) me faz bem escrever prá relaxar de tantas contas e fórmulas e mátemática como um todo :P
;)
"ainda mais... prá elE? :PP" pra quem não quer ser rotulada tu fica dando muita bandeira :p
pensamentos simples de confusão e necessidades mas expressos de um modo um pouco atropelado, confuso.
quanto mais se procura uma felicidade, mais se pensa em como conquista-la, mas a cabeça enche, mais se pensa, mais confuso fica...
tentar sair acompanhada desse jardim é realmente uma boa solução, ajuda a uma ajuda a outra.
o turbilhão não para, e vc sai quando estiver pronta, oras ;p
Deveras lindas as tuas palavras e engraçados os comentários! ehhe
A vida é cheia de coisas esperadas e inesperadas, pessoas que vêm e que vão, e o que fica?
Lembranças. Coisas boas e importantes.
Beijão menina!
Adoro-te! (:
me lembrou 'de onde vem a calma' do los hermanos.
um beijo, menina que escreve bem.
Alguém falando de Los Hermanos???? Quero Orkut, MSN, Twister, bláblá e blá....
Sobre o texto? Converso pessoalmente, sou irmã da figura!
tambéro uma Twister, Mari... me dá? hehehhe
pros outros :) fico feliz que tenha gente que goste do que eu escrevo :) kisses ;)
Tomara que consiga sair desse jardim com alguém especial, que vá sim segurar sua mão, lhe dar carinho e sorrisos no momento certo.
*.*
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