She's got no diamonds in the inside. She's got nothing but spikes. No companion. No trustful friend. A lone wolf and like this is more than fine. Howling to the full moon and whishing the night wasn't so dark. Strong, independant, determined. Afraid os the darkness. In the dark her thoughts are stronger than herself and she's got no choice but to face them. It's much easier just to keep moving foward and ignore all doubts in her mind. Just keep moving. She doesn't like the darkness. In the darkness she has to deal with herself and all the feelings she bears. No feelings in the outside and a bunch of them deep inside. She can't keep moving, in the darkness. A lone wolf can just be lonely because it thinks not about it's condition. It thinks not and keep moving foward. Thinking hurts.
(...)
João Roberto era o maioral
O nosso Johnny era um cara legal
Ele tinha um Opala metálico azul
Era o rei dos pegas na Asa Sul
E em todo lugar
Quando ele pegava no violão
Conquistava as meninas
E quem mais quisesse ver
Sabia tudo da Janis
Do Led Zeppelin, dos Beatles e dos Rolling Stones
Mas de uns tempos prá cá
Meio que sem querer
Alguma coisa aconteceu
Johnny andava meio quieto demais
Só que quase ninguém percebeu
Johnny estava com um sorriso estranho
Quando marcou um super pega no fim de semana
Não vai ser no CASEB
Nem no Lago Norte, nem na UnB
As máquinas prontas
Um ronco de motor
A cidade inteira se movimentou
E Johnny disse:
"- Eu vou prá curva do Diabo em Sobradinho e vocês ?"
E os motores sairam ligados a mil
Prá estrada da morte o maior pega que existiu
Só deu para ouvir, foi aquela explosão
E os pedaços do Opala azul de Johnny pelo chão
No dia seguinte, falou o diretor:
"- O aluno João Roberto não está mais entre nós
Ele só tinha dezesseis.
Que isso sirva de aviso prá vocês".
E na saída da aula, foi estranho e bonito
Todo o mundo cantando baixinho:
Strawberry Fields Forever
Strawberry Fields Forever
E até hoje, quem se lembra
Diz que não foi o caminhão
Nem a curva fatal
E nem a explosão
Johnny era fera demais
Prá vacilar assim
E o que dizem que foi tudo
Por causa de um coração partido
Um coração (5x)
Bye, bye bye Johnny Johnny, bye, bye Bye, bye Johnny. (Desesseis, Legião Urbana)
(...)
Quando o vento é muito forte, o bambu se parte. Se as ondas são violentas demais, o casco acaba por se romper. Se o inimigo é muito poderoso, o exército se rende. E as simples pessoas, sozinhas, abandonadas, desimportantes, também tem esse direito? Também podem se romper, se quebrar e desistir quando a situação se torna insustentável? Como então juntar os cacos e reformar a sanidade, restaurar o sorriso perdido? Como seguir em frente depois de se ver a escuridão do fundo do poço? É possível seguir em frente? Existe ainda um caminho disponível, pavimentado e sinalizado? Ou ir desbravando, apesar de todos os espinhos é a forma certa de seguir, mesmo com as pernas doloridas e os braços já cortados pelos espinhos que encontrou, pelas feras que enfrentou? Um sorriso amigo? Um pensamento que por fim dê um propósito? Ainda existe esse caminho? Como se chega? Se quer encontrar?
5 comentários:
Veja como o bambu é fraco:
Ele Não mais do que uma vereta, fino como as pernas de um etíope. Oco, cumprido e praticamento isento de folhas, algo a princípio, bem desinteressante.
Por outro lado, o carvalho... o que é? Uma grande árvore, com raiz grande, símbolo de firmeza, gradeza, imponência. Uma árvore viril.
Porém o carvalho é arrancado com raiz e tudo, não verga, quebra-se e voa como um papel frente ao vento forte. Por outro lado, aquele fino bambu desinteressante pode quebrar com o vento, mas quando isso acontece, todos os carvalhos já viraram papel. Depois da tempestade os carvalhos não brotarão, mas as raízes superficiais dos bambus, bem como as gramas brotarão e mostrarão que a flexibilidade é mais importante que a rigidez.
Dentre todos os caminhos eu escolho a vida e a esperança. Quero aquele sol depois da tempestade. =)
Encontro-me no mesmo dilema. Como recomeçar? Como recuperar tudo que me foi roubado? Como eu faço para que meu coração volte a bater em um ritmo normal?
Eu ainda não achei a resposta. Contudo, de uma coisa eu sei. Nada nem ninguém me fará desistir de encontrá-la. O fim não vale a pena, o recomeço é muito mais promissor. Segue o baile, meu. The show must go on.
Nossa, tu descreveu exatamente o que eu estava sentindo um tempo atrás antes de eu ter repensado várias coisas.
Seguir em frente ignorando é muito mais fácil, mas a satisfação de ter encarado o que atormenta e vencer é inigualável.
Cada vez me identifico mais com esses textos. (Ainda acho que estão me vigiando... uaheuaehuaeh)
Sem falar que ouvi essa música ainda hoje.
=D
quem me dera não fossem minhas essas palavras, quem me dera a flexibilidade e a não necessidade de uma segurança firme e sólida.E quem me dera saber que fosse um problema solucionável com conversas e com o típico "estou em outra".
onde for ele vai me seguir, a não ser que por fim me resolva u.u
love you babys
É fácil e simples demais dizer que "a vida segue"... ela até segue, mas a que custo e a partir de quanto tempo?
Dependendo do impacto, se levantar é um sacrificio. E fica pior quando os apoios usados são tão frágeis e estragados quanto tu esta se sentindo.
E ao invez de conseguir resolver, os problemas só aumentam, as soluções não aparecem. A cabeça sobrecarrega, os olhos molham-se, a solidão enforca e a escuridão se expande.
E desistir ou pedir um tempo é parte da luz que se precisa. Mas todo dia tem tarefas, todo dia tem atividades. Não é facil, e ver pessoas ajeitadas em volta parece um sufoco maior.
Tire todo o tempo possível pra pensar. Escolha os amigos que ajudem, mas saiba que o esforço pra se virar de costas pra road to ruin é 100% teu.
No mais não quero falar...
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